Na tarde desta terça-feira (06), as entidades médicas de Pernambuco – Sindicato dos Médicos de Pernambuco e Conselho Regional de Medicina de Pernambuco – reuniram-se com os médicos das Upinhas, na sede do Conselho, para discutir reivindicações importantes.
Alguns problemas destacados pelos profissionais foram as precárias condições de trabalho, falta de insumos, prejudicando a devida assistência aos pacientes, necessidade de melhorias na infraestrutura dessas unidades de saúde, adequações nos fluxos de atendimentos, além da sobrecarga de trabalho.
O Simepe e Cremepe acolheram as demandas apresentadas pelos médicos, que encontram-se exaustos e preocupados com os cenários das Upinhas.
“Esse encontro foi muito importante porque trouxe o sentimento de todos e também proposições que vamos levar adiante. A capacidade limitada de assistência nessas unidades promove angústia constante, já que o médico não tem as condições necessárias para atender e cuidar dos pacientes. Esses problemas citados precisam ser resolvidos com urgência”, pontua a presidente do Simepe, Claudia Beatriz.
Diante das dificuldades citadas, foi deliberada a solicitação de uma audiência com o prefeito do Recife, João Campos; divulgação de pesquisa sobre condições de trabalho desses profissionais, visando obter dados para embasar ainda mais o movimento; continuidade das fiscalizações realizadas pelo Conselho, denunciando a realidade da rede; e carta aberta à população referente ao posicionamento do Simepe e Cremepe em relação ao esgotamento dos profissionais médicos e a insegura situação das Upinhas do Recife.
O Sindicato afirma que seguirá lutando diuturnamente para garantir as devidas condições de atuação dos médicos das Upinhas – e de todo o Estado – visando também a melhor assistência aos pacientes e familiares. “Vamos continuar cobrando e encaminhando as denúncias aos órgãos fiscalizadores para que, juntos, continuemos no enfrentamento para garantir as devidas condições de trabalho da nossa categoria que vem lutando tão bravamente, especialmente desde o início da pandemia da Covid-19”, conclui o vice-presidente do Simepe, Walber Steffano.
Fonte: Simepe