O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), representado pelo diretor da Região Fronteira Oeste, Danilo Soares, reuniu-se com o secretário municipal de Saúde de Santa Maria, Guilherme Ribas, de forma remota, na tarde desta sexta-feira, 14. Na pauta, demandas de médicos municipários que atuam na rede de atenção primária. O encontro também contou com a presenças do presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Maria (Sindomed), Walter Priesnitz.
Ao Simers e ao Sindomed, o secretário se colocou à disposição para receber às demandas e as estudá-las. Ele explicou que necessita de profissionais para atender todas as demandas. Além disso, o gestor pediu que seja encaminhado ofício, para entender melhor o contexto relatado pelos médicos do Município, algo que deve ser encaminhado nos próximos dias à sua Secretaria.
Informações sobre atendimento pediátrico
O Núcleo de Pediatria do Simers e o Sindicato dos Médicos de Santa Maria (Sindomed) encaminharam ofício ao gestor, alertando para o cenário de aumento das doenças respiratórias nos pequenos pacientes, em decorrência da chegada do frio. “O secretário nos confirmou que recebeu o documento e afirmou que esta buscando melhorias, pois queremos garantir que os bebês e crianças não sejam penalizados com a falta de estrutura ou de pediatras”, afirmou Danilo.
Durante a agenda, o secretário relatou ao Simers que a Prefeitura dispõe de pediatras para fazer este tipo de atendimento no serviço público municipal, onde são atendidas aproximadamente 155 crianças por dia. Ele citou ainda, que está capacitando médicos de outras especialidades, que atendem nas urgências e emergências, visando especializar ainda mais o atendimento a população. Iniciativa que motivou preocupação da Sociedade de Pediatria do RS.
Para o coordenador do Núcleo de Pediatria do Simers, Daniel Wolff, o tema precisa de maior debate. “Reforçamos a necessidade de políticas públicas que atraiam os pediatras para atender no interior, principalmente nas cidades menores e periferias de grandes cidades. Isso porque não há falta de especialistas no mercado, mas, sim, de valorização da medicina e por diversas vezes falta de condições de trabalho, devido à falta de estrutura e contratos de trabalho pouco atrativos para fixar esse profissional ”, destaca.
Fonte: Simers
