Atualmente, 1,6% da população brasileira é doadora de sangue, informa o Ministério da Saúde em coletiva de imprensa na quinta-feira, 14 de junho. O parâmetro é considerado aceitável pela pasta, mas há espaço para melhora do indicador: segundo a Organização Mundial de Saúde, o ideal é que 3% da população seja doadora.
O governo aproveitou o dia 14 de junho, em que é lembrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, para lançar campanha de doação de sangue. A campanha tem o slogan “Doe Sangue regularmente. Tem sempre alguém precisando de você“.
![Carpinteiro José Maria Pantoja, de 53 anos, doador de sangue (Foto: Jorge Abreu/G1) Carpinteiro José Maria Pantoja, de 53 anos, doador de sangue (Foto: Jorge Abreu/G1)](https://s2.glbimg.com/viaKEFuF-gABVfFr7-gRdVBr6Nw=/0x0:4928x3264/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/o/E/1A6Nu1TvGELdcdO5Pjcg/dsc-0475.jpg)
A campanha tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a importância da doação. No Brasil, lembra o Ministério da Saúde, 100% das doações são voluntárias.
“Em muitos casos, o sangue é insubstituível. Ou se tem sangue ou não se consegue fazer o atendimento“, diz Flávio Vormittag, coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, 60% dos doadores são homens. A população mais jovem também é a que mais doa: jovens de 18 a 29 anos representam 42% das doações.
Como doar sangue
A pasta lembra que a doação de sangue é segura e o doador responde a um questionário no hemocentro sobre suas condições de saúde.
“Não existe a possibilidade de o doador ter complicações mais graves. É possível que ocorra somente um pequeno mal-estar, que desaparece com a ingestão de água ou suco“, continua Vormittag.