Dirigentes do SIMESC e médicos da rede de saúde da prefeitura de Florianópolis estiveram reunidos com o prefeito Topázio Neto e a secretária de saúde do município, Cristina Paulucci, para tratar da gratificação dos profissionais.
“Entendemos que é um ano eleitoral, mas precisávamos conversar com o prefeito e apresentar nossos argumentos sobre o programa de remuneração por produtividade. É sabida a rotatividade de médicos no serviço municipal de saúde, o que reflete na manutenção de equipes completas e com isso, um forte prejuízo também ao atendimento à população”, destaca Cyro.
De acordo com Cristina, o levantamento financeiro e dos médicos que serão beneficiados por este programa está em fase final de conclusão. “Estamos a todo tempo instruindo médicos para o trabalho devido à rotatividade. Médicos adaptados e bem remunerados na rede interromperia esse ciclo”, avalia.
Para o prefeito, cessar a rotatividade e ter médicos mais dispostos a trabalhar é um compromisso da prefeitura com o cidadão. “Além de todos os argumentos apresentados, lembro que caminhamos para uma sociedade cada vez mais longeva e ainda não nos organizamos para isso. Sem contar que uma parcela da população tem aberto mão do plano de saúde e buscado ajuda na rede pública”, aponta.
O diretor do SIMESC e diretor clínico da SMS, Fábio Schneider comentou sobre a insatisfação de muitos médicos em relação à remuneração e também sobre o trabalho de identificar os pontos do programa que podem ser melhorados para contemplar os médicos que estão verdadeiramente comprometidos com o atendimento.
Os médicos Ariadna Saavedra Ibacache e Marcos Revillion de Oliveira também participaram da reunião e expuseram a realidade do atendimento nas unidades de saúde.
Outros assuntos: Na pauta da conversa também a abertura do hospital dia no antigo aeroporto da capital, previsto para o mês de junho e a redução de horários de trabalho com redução da remuneração desproporcional, que será objeto de análise pela assessoria jurídica do SIMESC
