Os médicos da rede municipal de saúde de Petrolina reuniram-se em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) virtual, nesta quinta-feira (10), com representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) – o vice-presidente, Walber Steffano, e os diretores Ana Carolina Tabosa, Fernando Júnior, José Alberto, Robson Miranda e Rodrigo Rosas, além do advogado da Defensoria Médica, João Moreira. Na ocasião, a entidade apresentou a proposta de reajuste salarial da Secretaria Municipal de Saúde, de 10,05%. No entanto, após avaliação e discussão da categoria, os médicos acharam muito aquém do esperado. A expectativa era que o mínimo proposto fosse 14%.
Na ocasião, também discutiram sobre a insegurança nas unidades de saúde e as precárias condições de trabalho que continuam persistentes no município. “Seguiremos atentos pela garantia de todas as reivindicações dos médicos. Precisamos mudar o cenário da saúde de Petrolina e promover a digna assistência aos pacientes, com as devidas melhorias nos postos de trabalho da categoria e valorização profissional”, pontua o vice-presidente da entidade, Walber Steffano.
Diante da falta de uma proposta que valorize os médicos, foi deliberada na AGE pela continuidade da mesa de negociação visando uma contraproposta que se adeque aos pleitos da categoria. Sendo assim, será realizada uma nova reunião com a Secretaria de Saúde de Petrolina na próxima quarta-feira (16), às 14h. Em seguida, uma AGE presencial será feita na quinta-feira (17) para definição dos próximos rumos do movimento.
LUTAS
Os médicos de Petrolina iniciaram em janeiro a cobrança por melhorias nas estruturas das unidades de saúde e segurança; abastecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e medicamentos; chamamento dos aprovados no concurso público vigente; incorporação de todos os “penduricalhos” e gratificações para os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); adequações no número de atendimentos; construção de um Plano de Cargos, Carreiras, Desenvolvimento e Vencimentos (PCCDV); e valorização salarial.
O Simepe segue na luta pelo reconhecimento dos profissionais médicos que tanto se dedicam a prestar a melhor assistência aos pacientes da rede de saúde.
Fonte: Simepe