O secretário de Saúde Suplementar da FMB, Tarcísio Campos Saraiva de Andrade, participou de reunião que tratou da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), para os médicos que atuam na rede.
“A avaliação da FMB é de que a proposta apresentada pela Ebserh não atende aos interesses das categorias dos trabalhadores médicos, posição que coincide com a dos representantes dos trabalhadores da área administrativa. Na reunião ficou claro que existem dois pontos fundamentais a serem avaliados. Um deles é a reposição salarial e a outro é a mudança da base de cálculo da insalubridade. Esse é um ponto que para nós da FMB é inegociável! Não podemos admitir que haja alteração na base de cálculo mudando do valor do salário para o salário mínimo! Isso é um retrocesso. É inaceitável haver mudança
Além do representante da FMB, participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba, Marnio Solermann Silva Costa, e o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Leonardo José Macedo de Alcântara, que propôs a criação de um canal de comunicação direto com os médicos que fazem parte da rede de hospitais ligados à Ebserh. “Hoje a FMB representa mais de 400 mil médicos distribuídos em todas as regiões do Brasil e é muito importante que os interessados possam ter acesso a essa informação”, acrescenta Tarcísio.
A proposta
A proposta da Ebserh é de reajuste de 10,38% na tabela salarial para todos os empregados, a aplicado a partir deste mês (março de 2022), sem retroatividade. A empresa também propõe mudança da base de cálculo do adicional de insalubridade do salário-base para o salário mínimo a partir deste mês, com a implementação de uma Parcela Fixa de Natureza Indenizatória (PFNI), não reajustável que, de acordo com a Ebserh, evitará perdas para os empregados afetados pela mudança que foram admitidos até 31 de julho de 2019.