Em Sorocaba, interior de São Paulo, cidade de mais de 700 mil habitantes e que está entre as mais ricas do estado de São Paulo, a situação do serviço público, especialmente na área da saúde e da educação além de terem tido piora nos últimos anos, o prefeito decidiu realizar um processo massivo de terceirização. Duas unidades de pronto atendimento, que haviam sido entregues a organizações sociais (OSS) já consomem mais de 10% do orçamento da saúde, cerca de 57 milhões de reais. Mais do que os hospitais filantrópicos, responsáveis por cirurgias de alta complexidade, pediatria e UTI.
O Síndicato dos Médicos, juntamente com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e o Fórum Popular de Saúde fizeram um grande ato pelo servidor público e contra as terceirizações e que contou com mais de 6 mil pessoas. A march saiu da antiga estação ferroviária e foi até a praça Nove de Julho, percorrendo cerca de 2 quilômetros.
As terceirizações tem sido alvo de investigações em todo estado por ter varias indícios de corrupção. Estudos têm apontado que aumentam em 2,4 vezes os custos em relação à unidades gerenciadas diretamente pelo poder público.