Uma das alas da maternidade Tereza Ramos em Lages, na Serra catarinense, foi desativada temporariamente por falta de funcionários. Ao todo, 16 leitos foram fechados porque 166 funcionários estão afastados da unidade, com atestado médico, férias ou licença.
O hospital possuí 206 leitos. Desses, 44 ficam na maternidade, incluindo a ala Portinari, que foi fechada. Não há data definida para os 16 leitos voltarem a funcionar.
Desde segunda-feira, 8 de maio, as gestantes pré e pós parto são realocadas para outro setor do hospital. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o atendimento não será prejudicado. A maternidade de Lages é a única pública da região.
Maioria dos afastados apresentou atestado médico
A unidade tem 716 funcionários. Desses, 100 estão afastados por atestados médicos, conforme a assessoria da Agência de Desenvolvimento Regional de Lages. Os demais 66 são funcionários em férias, em licença maternidade, licença prêmio e ou se aposentaram.
Segundo a Secretária Estadual de Saúde, um processo seletivo para contratação de 30 técnicos em caráter temporário está em andamento e deve levar de 30 a 90 dias para ser concluído.
Após a contratação, os funcionários têm até 30 dias para assumir o serviço. Conforme a ADR, o número é suficiente para manter a ala Portinari aberta, após a reativação.
Fonte: G1