O dia dedicado à Santa Ágata, considerada a protetora contra as doenças da mama e também padroeira dos mastologistas, é 5 de fevereiro. Não por acaso, a data foi escolhida para ser o Dia Nacional da Mamografia. Considerado o principal exame na investigação das mamas, é fundamental na detecção precoce de nódulos e consequente prevenção para casos de câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres e segundo de maior incidência no mundo.
No Brasil o número chega a 52 mil novos casos estimados a cada ano, de acordo com informações do INCA – Instituto Nacional do Câncer, que aponta também que a mortalidade ainda é elevada muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada tardiamente. A Fundação IDI, maior provedora de exames de diagnósticos por imagem do país para a área pública, realiza uma média mensal de 15 mil mamografias nas unidades públicas atendidas na capital.
A agilidade é fundamental em qualquer caso clínico. Para casos de câncer imprescindível. Os laudos emitidos pela Fundação IDI são realizados em até 4 horas. Em casos emergenciais, o resultado sai em até 1 hora. Antes, o processo poderia durar até 90 dias. “Essa diminuição do tempo de espera permite que os casos de câncer sejam precocemente detectados e tratados a tempo, impedindo a evolução do quadro”, explica Hélio Ajzen, Superintendente de Infraestrutura e Qualidade da Fundação IDI.
A parceria na área de diagnósticos entre a Fundação IDI e o Hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher, reduziu em cerca de 20% a mortalidade das pacientes com câncer de mama atendidas pelo hospital, de acordo com o Dr. Luiz Henrique Gebrim, diretor médico do Pérola Byington. Ele explica que o exame de partida para o diagnóstico é a mamografia, mas nem sempre ela é suficiente. “Quando necessário encaminhamos o paciente para ultrassonografia no mesmo dia e já temos um diagnóstico mais preciso do estágio da doença. Essa agilidade no processo faz toda a diferença e amplia nossas perspectivas de tratamento”, afirma Dr. Gebrim.
A maneira rápida de realizar exames está associada ao procedimento conhecido como mamotomia, que é realizado em ambulatório com anestesia local e retira microcalcificações ou pequenos nódulos da mama com instrumento similar a uma agulha. O tumor retirado passa por uma biópsia que avaliará o grau de periculosidade. Se for maligno a paciente será encaminhada para a realização de mais exames e posteriormente a uma cirurgia.
Rápida e simples, a mamotomia evita cirurgias desnecessárias e internações. Assim, o hospital pode destinar mais leitos e salas de cirurgias aos casos mais graves de câncer de mama. Das três mil mulheres atendidas mensalmente para investigação mamária no Pérola Byington, cerca de 90 passaram a fazer biópsia a partir da mamotomia, procedimento considerado menos invasivo.
A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem atua há mais de dez anos na saúde pública de São Paulo. Mantém convênio para operar a área de diagnóstico por imagem de diversos hospitais das Secretarias de Saúde do estado e município de São Paulo, estado de Goiás e prefeituras próximas à capital.
Possui cerca de 1,5 mil funcionários e 300 médicos especialistas, que atendem em 53 unidades hospitalares realizando mais de 3,3 milhões de exames por ano, sendo o maior provedor de exames de diagnósticos por imagem do país para a área pública.
Fonte:Portal Hospitais Brasil