Outubro é o mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e do colo do útero, causas centrais da campanha Outubro Rosa.
De acordo com o INCA, o Brasil poderá registrar cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama entre 2023 e 2025, com aproximadamente 18 mil mortes no período.
O câncer de mama é o que mais mata mulheres no país — mas, quando diagnosticado cedo, as chances de cura aumentam e a necessidade de mastectomia diminui.
A mamografia periódica continua sendo fundamental. O câncer de colo do útero, também segundo o INCA, terá em média 17 mil novos casos anuais no triênio 2023-2025, sendo o terceiro mais incidente entre mulheres.
Causado principalmente pelo HPV, tem na vacinação e no rastreamento precoce — agora reforçado pelo teste DNA-HPV, anunciado pelo Ministério da Saúde — suas principais formas de prevenção.
Mas a realidade vai além das campanhas: ainda há estigma, impacto emocional, tratamentos complexos e, sobretudo, a dificuldade de acesso no SUS a exames, biópsias, consultas especializadas e medicamentos modernos. Esse atraso compromete o prognóstico e amplia o sofrimento das pacientes.
Estudos mostram que hábitos saudáveis — como prática de atividade física, alimentação equilibrada e controle do peso — poderiam reduzir em até 13% os casos de câncer de mama no Brasil.
A Federação Médica Brasileira reforça a necessidade de ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento, além de incentivar todas as mulheres a manterem seus exames em dia.
Neste Outubro Rosa, o recado é claro: prevenir é sempre o caminho mais seguro. E salvar vidas é uma responsabilidade de todos nós.