O governador do Pará, Helder Barbalho continua sem receber o Sindicato dos Médicos do Pará para tratar sobre os pagamentos atrasados dos médicos contratados como Pessoa Jurídica. No dia 19, ex-funcionários do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência de Ananindeua, que era administrado pela Organização Social Pró-Saúde, se reuniram em frente a sede da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Pará – Sespa, para reivindicar o pagamento de vencimentos em atraso e, no local, formaram uma comissão para negociar, com dirigentes do órgão, uma proposta de atendimento às reivindicações.
Os médicos exigem o pagamento da segunda parcela do 13º salário e das verbas rescisórias, incluindo os 40% do FGTS, e encaminhamento do seguro-desemprego. Esse processo de mobilização dos profissionais ocorre desde dezembro e o Sindmepa vem trabalhando para intermediar o diálogo entre a categoria e a Sespa.
Como parte das ações, o Sindmepa abriu petição no Ministério Público do Trabalho solicitando intermediação junto a Sespa e a Pró-Saúde para discutir a regularização dos pagamentos aos médicos pejotizados, por meio de cronograma com datas definidas formalmente, por parte da Secretaria e da organização social.
Após a reunião entre os dirigentes da Sespa com a comissão dos profissionais da Saúde, a Secretaria anunciou que os pagamentos da segunda parcela do 13º salário serão realizados no final do mês de janeiro.O Sindmepa continua esperando um sinal de boa vontade do governo em receber a entidade para dialogar sobre o problema que afeta tanto os médicos quanto a população do Estado que precisa de atendimento público.
“Um governo que se diz democrático e que convida a todos para trabalhar, deveria respeitar e valorizar o trabalhador e seus representantes. Não é o que está acontecendo e não foi o prometido pelo governador, então candidato, quando foi recebido na sede do Sindmepa”, afirma o diretor do Sindmepa, Waldir Cardoso.
Fonte: Sindmepa