Os médicos vinculados à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte após assembleia geral em 23 de novembro, decidiram pela suspensão das paralisações, mas mantendo o estado de greve enquanto o projeto estiver tramitando na Câmara.
Mas poderão realizar novas mobilizações caso não haja avanços positivos e assim, eles retomarão o movimento a partir de fevereiro de 2023 ou a qualquer momento. Ficou decidido também que, havendo mudança no projeto ou se a gestão demonstrar interesse em negociar efetivamente com os sindicatos representantes das categorias, uma nova assembleia será convocada para dar segmento nas discussões e acompanhar a tramitação na Câmara.
Durante a assembleia, foi atualizado o andamento da proposta até o momento. Já foram elaboradas 18 emendas ao projeto original apresentado pela Prefeitura que vão desde mudanças nas idades mínimas para aposentadoria, formas de cálculo dos benefícios quanto às regras de transição, dentre outras.
O Sinmed-MG, em concordância com todas as outras entidades, enviou ofício para a Prefeitura solicitando que não haja desconto dos dias paralisados e aguarda o posicionamento da gestão.
Lembramos que o argumento da PBH é criar uma Reforma Municipal baseada na reforma do INSS, porém a proposta apresentada é pior do que aquela ocorrida em âmbito Federal e muito pior do que a implantada no Estado, que tem uma situação fiscal muito mais grave do que a da Prefeitura de Belo Horizonte.
O Sinmed-MG reforça sua atuação em parceria com as entidades como Sindibel, Sind-rede, Sinfiscobh, Aprombh, AFISA, APLENA, Sindaf-BH, Procuradores do Município para a mudança do projeto apresentado, de forma a minimizar os danos que a Reforma proposta pelo Governo pode trazer.
Fonte: Sinmed-MG