O Sinmed-MG está atuando em parceria com as entidades como Sindibel, Sind-rede, Sinfiscobh, Aprombh, AFISA, APLENA, Sindaf-BH, Procuradores do Município para a criação de propostas para a mudança do projeto apresentado, para minimizar as perdas que a Reforma trará.
As propostas estão sendo apresentadas à Câmara Municipal e também ao Governo para que mude o projeto. O argumento da PBH é criar uma Reforma Municipal baseada na reforma do INSS, porém a proposta apresentada é pior do que aquela ocorrida em âmbito Federal, uma vez que não aumenta a alíquota patronal como ocorrido no INSS, e muito pior do que a implantada no Estado, que tem uma situação fiscal muito mais grave do que a da Prefeitura de Belo Horizonte. A decisão dos gestores tem causado indignação aos servidores.
Atuação do Sinmed-MG e as negociações
Até o momento, o Sinmed-MG e as demais entidades representativas têm tomado iniciativas para buscar apoio junto aos vereadores e também pressionar a gestão para um diálogo claro e aberto com as entidades sindicais, pois a proposta da forma que foi feita não contempla os direitos dos servidores e também traz perdas significativas.
No dia 16 de novembro, aconteceu uma audiência pública na Câmara Municipal com a participação de representantes sindicais, como o diretor do Sinmed-MG, André Christiano dos Santos.
O auditório da CMBH estava lotado de servidores de todas as categorias, que ocuparam também a área externa, manifestando reações contra a proposta que fere os direitos da categoria.
Na mesa de discussões, esteve o diretor do Sinmed-MG, André Christiano dos Santos, representando a categoria médica e reforçando nosso posicionamento contra a reforma.
Entre os pontos comuns e contrários aos critérios da PBH, está o fato de que eles não trazem o aumento da alíquota patronal, como ocorreu em níveis federal e estadual, e ainda apresentam regras mais rígidas que a reforma aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O diretor do Sinmed_MG destaca “estamos aqui para defender o nosso futuro. Precisamos ser valorizados e termos dignidade, principalmente na nossa aposentadoria, depois de tanto trabalho e dedicação”.
André Christiano dos Santos também destacou a falta de respeito por parte da gestão em tentar aprovar uma reforma “a toque de caixa”, sem negociar com os servidores. “ É a pior reforma possível”, afirma.
Além disso, o Sinmed-MG tem visitado vereadores, como a vereadora Prof. Marli, o vereador Doutor Célio Fróis e já tem agenda para a próxima semana com outros, no intuito de pedir apoio e mostrar os riscos que essa reforma poderá trazer para os servidores da PBH.
Uma nova assembleia dos médicos ocorrerá no dia 23 de novembro para discutir os rumos do movimento, traçar novas estratégias de enfrentamento e formas de mobilização da categoria, além dos informes de interesse para os médicos.
O Sinmed-MG mantém seu trabalho unido aos médicos da PBH para que juntos possam celebrar novas conquistas com dignidade, valorização do trabalho médico e da categoria.
Fonte: Sinmed-MG