Na tarde de segunda-feira, 3, grupo formado pelo chefe do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS), procurador Marcelo Dornelles, a secretária de Estado da Saúde, Arita Bergmann (SES/RS) e o prefeito em exercício de Canoas, Nedy de Vargas Marques, debateram o processo de intervenção junto ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas Prefeito Dr. Marcos Antônio Ronchetti (HPSC), finalizado no último dia 27. A reunião deliberativa focou na quitação dos valores integrais que compõem as rescisões dos médicos e demais profissionais contratados pelo hospital, que é referência a quase 150 cidades gaúchas e principal centro de traumatologia do Estado.
“Isso (autorização para quitação dos valores das rescisões) já vinha sendo, constantemente, reforçado pelo Simers ao Governo do Estado e ao próprio prefeito de Canoas, em reunião ocorrida na sede do Sindicato há cerca de 90 dias. É uma decisão assertiva e que contribui para diminuir a tensão junto à categoria, porém longe de se adquirir confiança e tranquilidade suficientes para seguir trabalhando na Instituição”, afirmou o vice-presidente do Simers, Marcelo Matias.
A autorização de pagamento dos rompimentos contratuais oriundos do período Aceni (Instituto de Atenção à Saúde e Educação) e Intervenção da SES, de acordo com o que foi deliberado na reunião, prevê a quitação em cota única dos salários e das verbas rescisórias. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul segue buscando caminhos e alternativas que visam a melhoria do sistema de saúde e a condução do mesmo, a fim de evitar mais prejuízos aos médicos e a desassistência à população.