Nesta quarta-feira, 11 de agosto, o diretor de mobilização do Sinmed-MG, Cristiano Maciel visitou o Hospital Júlia Kubistchek (da rede Fhemig), para conhecer de perto a realidade do trabalho dos médicos do hospital, que passa por um processo de desmonte do excelente trabalho construído pelas equipes multidisciplinares de: pneumologia, cardiologia, clínica médica, dentre outras, para promover uma abertura precária do pronto atendimento de baixa complexidade, em decisão intempestiva da gestão da FHEMIG, Presidida pela administradora Renata Lélis, que não é profissional da saúde, com conivência da Secretaria Estadual da Saúde, dirigida por um ex- médico do hospital, Dr. Fábio Bacheretti, sem ouvir os apelos do corpo clínico do hospital.
O Sinmed-MG foi recebido pelos coordenadores de equipes médicas do Hospital, que tentam conduzir a situação delicada, da melhor maneira, reduzindo os danos aos trabalhadores e pacientes. Na oportunidade, também protocolaram uma cópia do ofício encaminhado ao Ministério Público, pedindo providências quanto às decisões erradas da gestão da FHEMIG, que já deixaram mais de 300 pacientes que sofrem de pneumopatias e outras doenças graves sem assistência, ao deslocar médicos especialistas de formações de excelência, para atender, sem condições adequadas, queixas de baixa complexidade no pronto-atendimento.
Apesar dos alertas do Sinmed-MG, a FHEMIG não agiu de forma adequada para preservar as equipes formadas na Pandemia, perdeu mais de 20 médicos desfalcando as escalas e reduzindo de 40 para 10 os leitos da UTI recém instalada. Existem desfalques graves também na equipe de anestesia.
O Sinmed-MG buscou manifestar em campo, mais que solidariedade contra a desvalorização e desrespeito com que a FHEMIG trata seus servidores, muitos com mais de 15 anos de vida profissional dedicados ao HJK e, manterá atuação firme na tentativa de demonstrar os erros da gestão estadual e interromper o desmonte promovido pelo governo Zema sobre este importante hospital do SUS de Minas Gerais, sensibilizando a sociedade, legislativo e judiciário.
Fonte: Sinmed-MG
