A presidente do Simepe, Claudia Beatriz Andrade, e o secretário-geral, Tadeu Calheiros, protocolaram ofício, nesta quinta-feira (10), no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na Promotoria de Defesa de Saúde, visando a mediação do conflito existente entre os médicos obstetras do Hospital da Mulher do Recife (HMR) e a Prefeitura do Recife. Segundo Claudia Beatriz.
O Sindicato recebeu denúncias dos obstetras plantonistas do HMR, no que diz respeito ao déficit de escala médica da unidade, sobrecarga de trabalho, jornadas exaustivas, falta de material, insumos e precárias condições de trabalho. Esses fatos se agravaram ao longo do último ano. A maternidade presta assistência de gestantes de alto risco e realiza em média 600 procedimentos por mês.
Diante das denúncias apresentadas, o Simepe convocou Assembleia Geral Extraordinária (AGE), onde a categoria sinalizou que as condições de trabalho atuais impossibilitavam a permanência e a continuidade de exercer as atividades médicas de forma ética e segura, além de apontar a intenção de desligamento do serviço, acaso a situação não fosse resolvida.
Vale destacar que as cartas já foram entregues e protocoladas no HMR, Secretaria Municipal de Saúde do Recife, Secretaria Estadual de Saúde (SES), Cremepe e Hospital de Câncer, organização social gestora do Hospital da Mulher.
Por conta dos impactos que podem acontecer para a população em virtude da falta de interesse na solução do caso, por parte da gestão municipal do Recife, a entidade médica solicitou o apoio institucional do MPPE na mediação do conflito.
Fonte: Simepe
