Sob forte clima de tensão, os médicos que atendem no Getúlio Vargas lotaram o auditório do hospital, nesta sexta-feira (13/12), para discutir e tomar decisões sobre o andamento do movimento por melhorias nas estruturas físicas da unidade. Com mais de 100 participantes, a Assembleia Geral Extraordinária, preocupada com a assistência à população optou por encarar o medo e estresse e reativar as ações nos blocos G1 e G2 do complexo, mantendo apenas as atividades paralisadas no bloco G3, totalmente interditado.
A decisão foi alcançada de forma democrática, após uma longa plenária de ideias, proposições, impactos e riscos de cada cenário. Com votação democrática, a Assembleia – comandada pela direção do Simepe com a presença do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) – definiu que as os atividades retornam, porém, isso não significa o fim do movimento. Já de pronto, ficou acertado o encaminhamento de uma carta ao Governo de Pernambuco, que é responsável pelo hospital, cobrando um posicionamento oficial com um calendário de ações definitivas, visto que essa situação se arrasta desde o ano de 2004. Essa morosidade, apesar da decisão da categoria, segue trazendo impactos na saúde dos profissionais e pacientes.
Ao final do encontro, ficou deliberado que a próxima AGE será no dia 26 de dezembro. Neste prazo, o Simepe aguarda da direção do hospital, conforme exposto em mesa, um planejamento de desmobilização do bloco G2 para as devidas intervenções no local.