Em decorrência do Dia Mundial sem Tabaco, lembrado no dia 31 de maio, um alerta para um dos principais fatores de risco que podem agravar seriamente o desenvolvimento da da osteoporose, doença que atinge 200 milhões de mulheres no mundo.
O cigarro afeta a doença porque algumas substâncias presentes no cigarro inibem a produção dos osteoblastos, agentes responsáveis pelos processos de sintetização do cálcio e remodelação do osso. Os resultados desses fenômenos são ossos com menor densidade mineral, ou seja, mais porosos e frágeis.
Este cenário se intensifica em mulheres que estão na fase da menopausa: nesse momento da vida, ocorre, naturalmente, a perda de massa óssea por conta da diminuição do hormônio estrogênio. No caso das mulheres tabagistas, o ato de fumar pode antecipar esse acontecimento de 27 a 58 anos por conta da quantidade de nicotina e monóxido de carbono existentes no cigarro, o que compromete a saúde dos ossos antes do envelhecimento habitual do corpo humano.
A evidência mais forte dos efeitos negativos do tabagismo na saúde esquelética das mulheres vem de um estudo que concluiu que uma em cada oito fraturas de quadril – a mais grave e incapacitante das fraturas osteoporóticas – ocorre em decorrência do fumo. O estudo mostrou que as fumantes perdem massa óssea em taxas mais rápidas do que as não-fumantes e isso acarreta em uma menor densidade mineral óssea e maior risco de fratura à medida que se envelhece.
Fonte e foto: Portal de Notícias Olhar do Sul