oenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, febre chikungunya e zika, tiveram redução no Amazonas, de janeiro a maio 2018. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), os casos reduziram 54,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados são do Boletim Epidemiológico de Monitoramento, divulgados na terça-feira (12), pela FVS-AM, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Susam).
Conforme os dados do Ministério da Saúde, 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação das doenças.
Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
DOENÇAS | 2017 | 2018 |
Chikungunya | 471 | 89 |
Dengue | 5.532 | 2.688 |
Zika | 549 | 220 |
De janeiro a maio de 2018, houve redução de 429% nas notificações para chikungunya. Para zika vírus, a redução foi de 150%. Em relação à dengue, houve queda de 106%.
O secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato, diz que os resultados são bons. Ele, entretanto, ressalta que é preciso manter a linha de combate para que os índices continuem a cair até o fim de 2018.
Municípios em situação de risco
Um Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) apontou que as cidades de São Gabriel da Cachoeira e Novo Airão tem situação de risco para dengue, zika e chikungunya.
Outras 16 cidades estão em situação de alerta: Autazes, Iranduba, Novo Aripuanã, Borba, Nova Olinda do Norte, Manaus, Codajás, Itacoatiara, Lábrea, Tabatinga, Barcelos, Manicoré, Parintins, Guajará, Tefé e Coari.
Conforme os dados do Ministério da Saúde, 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação.