A Comissão de Assuntos Políticos (CAP), integrada pelos dirigentes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB) e que conta com a participação do presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Waldir Araújo Cardoso, realizou a última reunião do ano na terça-feira (05/12), em Brasília. O evento confirmou a participação de três novos integrantes na Comissão, todos estudantes de medicina.
Vinícius Santos Rodrigues é representante da Direção Executiva dos Estudantes de Medicina (DENEM), Caique Pereira de Moura da Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil (AEMED) e Marcello José Ferreira da Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina (IFMSA).
“A construção política da classe médica começa e precisa ser estimulada desde a academia. Participar de comissões do CFM, com a CAP, é garantir o encontro de ideais e de gerações com um objetivo em comum: fortalecer a profissão médica para gerar melhorias na assistência prestada à população”, declarou Marcelo.
O presidente da FMB avaliou como positiva a integração dos estudantes. “A CAP é uma das mais importantes comissões do CFM. Atuamos no Congresso em defesa da saúde e da medicina de qualidade. A presença de representantes dos estudantes oxigena a Comissão e nos dá ânimo para enfrentar o ano político de 2018″, afirma Waldir.
Medicamentos
Os dirigentes também discutiram o Projeto de Lei (PL 8990/2017) que tramita na Câmara Federal e altera a Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014, que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas, a fim de dispor que as clínicas e consultórios que mantêm estoque de medicamentos para serem usados exclusivamente em exames estarão dispensados da exigência de assistência técnica de farmacêutico habilitado para seu funcionamento.
“A CAP entende que este tipo de estabelecimento não tem complexidade e quantidade que justifique a necessidade de supervisão de farmacêutico, ficando sob responsabilidade do responsável técnico regularmente inscrito no respectivo Conselho Regional de Medicina e vai trabalhar no Congresso Nacional pela sua aprovação”, conclui o presidente da FMB.