Em votação na Câmara dos Deputados, foi rejeitada, por 223 votos a 39 e 2 abstenções, emenda ao Projeto de Lei (PLN) 17/17 que tratava da aplicação, no orçamento de 2018, de recursos mínimos em saúde.
Apresentada pela senadora Ângela Portela (PDT-RR), a emenda determinava a aplicação desses recursos em total equivalente ao apurado segundo a Emenda do Teto de Gastos (EC 95), acrescidos da taxa de crescimento populacional estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o próximo ano.
Em razão de ter sido rejeitada pelos deputados, a emenda não será votada pelos senadores.
Deficit primário
O PLN 17/17 autoriza a União a aumentar o deficit primário de 2017 de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Para 2018, está previsto um deficit de mesmo valor.
Os parlamentares já votaram o texto principal do projeto na semana passada, mas, devido à falta de quórum, não foi possível concluir a votação naquele momento.
Está em análise, no momento, emenda do deputado Bohn Gass (PT-RS) que propõe mecanismo semelhante ao da emenda anterior para os recursos destinados à educação pública.
Fonte: Agência Câmara Notícias – foto: Câmara dos Deputados / Oriana Zamboni