Com atendimento 24 horas, as UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS (Centro Regional de Saúde) tem um novo modelo de plantão entre às 19 horas e 7 horas desde de segunda-feira, 21 de agosto.
Entre os médicos, que divulgaram nota contra a mudança, o plantão foi apelidado de cinderela. De acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a alteração atendeu à categoria e foi definida durante a negociação salarial.
“Não foi a prefeitura que decidiu. O assunto foi levado para debate no sindicato e os médicos decidiram. Nós só atendemos a decisão deles. Organizaram o sistema, disseram como gostariam e nós colocamos no papel. Esse foi um dos motivos que eles resolveram terminar com a greve”, afirmou Marquinhos.
Segundo a Secretaria de Saúde Pública (Sesau), o novo plantão deveria ter sido adotado desde o dia primeiro de agosto, mas só saiu do papel agora porque foi preciso organizar as escalas. Numa das unidades, por exemplo, uma equipe entra às 19h e outra às 22h.
Segundo a secretaria, os profissionais foram escalonados para que não ocorra redução na assistência médica. O plantão que era de 12 horas teve a redução de 50% na carga-horária. Campo Grande tem seis UPAs e quatro CRS.
Em nota divulgada no dia 3 de agosto, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SinMed/MS) foi contra a implantação do “plantão cinderela”.