Uma mulher de 35 anos foi presa pela Polícia Civil por prática da medicina de forma ilegal. A ação ocorreu durante a manhã de quinta-feira, 24 de agosto, em Taguatinga. De acordo com a Polícia Civil, a mulher se passava por médica e oferecia diversos tratamentos aos pacientes. De acordo com a corporação, a falsa profissional já responde a outros processos do mesmo crime. Essa seria a nona vez que ela é presa.
A prisão faz parte da Operação Placebo 2. Os policiais da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa da mulher, em Taguatinga. O local, segundo os investigadores, era usado também para consultas. Em algumas ocasiões, a suspeita atendida os pacientes em domicilio. Durante a ação, os agentes encontraram diversos medicamentos, atestados médicos, laudos, exames e um cilindro de oxigênio. As investigações indicam que ao menos 100 pessoas foram vítimas da falsa profissional. Ela, inclusive, teria garantido tratamentos de gravidez e também de cura de câncer. Na delegacia, a mulher foi liberada após assinar um termo se comprometendo a responder na Justiça.
Primeira fase
Deflagrada em 29 de julho de 2016, a Operação Placebo interditou uma clínica ilegal, em Ceilândia. De acordo com a 19ª Delegacia de Polícia, a falsa ONG, intitulada Amigos da Saúde, localizada na EQNN 19/21, atuava sem nenhum profissional da saúde. Apesar do nome solidário, a entidade cobrava por consultas, receitas e exames médicos.
A polícia agiu após denúncia anônima feita ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). No local, a polícia encontrou recibos de consultas médicas de várias especialidades, como nutrição, psicologia, ginecologia e neurologia. Os preços variavam. Foram encontrados boletos de R$ 20 a R$ 1.800 reais, em atendimentos psicológicos, por exemplo.