Há quase 20 anos os moradores de Macapá esperam pela construção do Hospital Metropolitano. A princípio, a unidade hospitalar seria voltada para o tratamento de pacientes com câncer. Agora, a ideia é que seja voltada ao atendimento nas especialidades de traumatologia, ortopedia e neurocirurgia.
A obra teve início em 2001 e foi paralisada por irregularidades em 2004, durante a Operação Pororoca que investigou um esquema de fraudes em obras públicas no Amapá.
Em 2012, a construção foi retomada com um novo contrato, que não vingou devido a uma sequência de erros no levantamento de custos. Isso porque, segundo a prefeitura, após o longo período de paralisação se faziam necessárias readequações nos valores de materiais e equipamentos.
Já em maio deste ano, o prefeito Clécio Luís e o governador Waldez Góes assinaram, na Justiça Federal, um convênio repassando a administração do Hospital Metropolitano do município para o estado.
Com a assinatura, ficou estabelecido que a prefeitura de Macapá deve terminar a obra e mobiliar o local para que o estado assuma a responsabilidade.
De acordo com a gestão municipal, será necessário cerca de R$ 5 milhões, por mês, para manter o hospital em funcionamento, o que representaria 30% do orçamento da saúde municipal.
Para a conclusão das obras, a prefeitura estima que seja necessário cerca de R$ 17 milhões.
O governo estadual alega que aguarda a finalização da obra para que possa assumir o hospital.
A reportagem não conseguiu contato com a prefeitura de Macapá para saber sobre o andamento e prazo para finalização da construção.