Uma comissão formada pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), Fernando Mendonça; pelo diretor de Comunicação, Jordani Machado; e pelas representantes do CRMMG, Cláudia Navarro, e Associação Médica, Maria Aparecida Braga (também presidente da Abramede –MG – Sociedade Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência), visitou no dia 15 de fevereiro, a UPA Norte, no bairro Primeiro de Maio.
A iniciativa do Sindicato dos Médicos visa se aproximar mais da categoria e conhecer melhor a realidade de cada unidade. A princípio serão visitadas as UPAs e alguns centro de saúde.
A UPA Norte conta com cerca de 90 médicos. Os plantões são formados por 3 pediatras, 4 clínicos, 1 ortopedista e 1 cirurgião.
Na visita, a comissão teve oportunidade de conversar com a gerente da unidade, Daniela Rocha Martins; diretora técnica, Luisa Abreu, e com vários médicos.
Entre os assuntos abordados, foi colocada a questão das UPAs contarem com um diretor clínico, o que não acontece atualmente, e também com uma comissão de ética. No passado, a UPA Norte foi a primeira a contar com um diretor clínico, o que não acontece mais.
As entidades ouviram a categoria, que entre outros problemas apontaram a questão da falta de segurança – segundo eles a situação está cada vez pior. A UPA não conta com a presença de guarda municipal nem durante o dia nem à noite. Toda a segurança é feita por uma ronda, que circula entre as três UPAs próximas – Norte, Nordeste e Pampulha. Também falaram dos cortes de lanches e até do café; precariedade da sala de descanso, que foi toda montada por eles, inclusive com compra de ar condicionado e colchões, e falta de medicamentos e material de higiene.
Na questão da assistência, relataram que a UPA atende muitos pacientes dos municípios vizinhos, sobrecarregando o atendimento. Um grave problema, disseram, é a questão da demora no transporte para transferência de pacientes para unidades hospitares. Médicos foram orientados a fazer o registro do momento em que solicitaram a ambulância e a hora que o transporte chegou.
Fonte: Sinmed-MG