Trinta e cinco dias se passaram e nada foi feito para resolver o problema da falta de uma estrutura específica para a verificação de óbitos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) já entrou em contato com o Ministério Público Estadual (MPE) para cobrar uma solução, mas ainda não obteve resposta.
Na última reunião, ocorrida em dezembro, o acordo definido era de que o Estado e a prefeitura da Capital tinham até o dia 13 de janeiro para firmar um termo de cooperação com o MPE. Na oportunidade, a vice-presidente do Sindicato, Maria Rita de Assis Brasil, já havia lamentado a prorrogação do prazo para resolver uma situação definida por ela como insustentável.
Enquanto postos de saúde e emergências estão lotados, os médicos são deslocados para constatar óbitos não violentos. A proposta do Sindicato é de que a prefeitura forme uma equipe para realizar o serviço. Seriam necessários quatro médicos e três auxiliares técnicos para atender a demanda. Com essa estruturação, também seria possível manter um controle mais rigoroso sobre os casos, que alimentam informações estatísticas importantes.
Fonte: Simers