Qualquer negócio de sucesso requer dois aspectos fundamentais: muita dedicação por parte do administrador e um público fiel. Um consultório ou clínica médica não fogem à regra. Para isso, é necessário que o médico crie estratégias de comunicação, aproximação, com os pacientes depois das consultas também. Esse contato é fundamental para fidelizar pacientes, que se tornam promotores do trabalho daquele médico.
Levar informações aos pacientes por e-mail, redes sociais e blog, além, é claro, do bom atendimento presencial. Tudo isso se torna indispensável na busca para fidelizar clientes, quando falamos em consultório médico. E é exatamente esse contato que a dermatologista, Juliana Fonte, faz questão de manter com os pacientes após saírem de sua clínica. “Tudo o que fazemos para melhorar é bom, pois o mundo muda e, por consequência, a forma de atendimento também. Então, procuro passar informações através do meu blog, da minha página na rede social e pelo e-mail direto com o paciente, que dessa forma se sente mais importante”, conta Juliana.
A dermatologista, que teve a ideia de manter contato com os pacientes após refletir na forma que gostaria de ser atendida, explica que um dos principais motivos da importância dessa relação são as dúvidas que os pacientes podem tirar. “Além dos pacientes se sentirem seguros, têm mais chance de seguirem o tratamento corretamente, pois muitas vezes surgem dúvidas que precisam ser sanadas”, afirma Juliana.
Um dos principais benefícios do contato pós- consulta é, sem dúvida, a fidelização dos pacientes. A estratégia acaba fazendo com que os clientes promovam o trabalho do médico, dando mais segurança ao negócio. “Isso é algo muito positivo que realmente acontece. Muitos se tornaram meus pacientes depois de lerem meu blog ou através de indicação. A fidelização ocorre mais fácil dessa forma. O negócio fica mais seguro”, diz a dermatologista.
E quando questionada se seria um erro essa falta de comunicação de alguns médicos, Juliana acha que tudo passa pelo perfil profissional e por deixar claro os limites aos pacientes. “Não considero erro, e sim uma característica do perfil de cada médico. Muitos colegas realmente não gostam de passar o email, pois acham que o paciente vai querer fazer consulta a distância. Na verdade, tudo depende da forma de lidar com a situação, de limitar as coisas”, afirma.
Fonte: Simers