Representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e médicos vinculados à Prefeitura do Recife estiveram reunidos na tarde de segunda-feira, 31 de outubro, na sede do Simepe. O principal tema discutido foi à falta de segurança nos postos da estratégia da saúde da família, policlínicas e maternidades da rede municipal. Os profissionais relataram que nos últimos meses aconteceram vários casos de violência (agressões, roubos e assaltos à mão armada) nas unidades.
Segundo eles, a decisão da Prefeitura do Recife de retirar a vigilância nas unidades de saúde colocou em risco o bem estar e a integridade física dos servidores e usuários. Os médicos afirmaram que trabalham sob a pressão e medo nas postos.
O presidente do Sindicato, Tadeu Calheiros, destacou que o fato é grave e preocupa devido aos riscos e vulnerabilidade, no qual todos estão submetidos diariamente. “Diante de um cenário já difícil, com escalas de plantão incompletas e sobrecarga de trabalho, entendemos que o problema é grave. O mínimo que se espera dos gestores é que se garanta, neste momento, a segurança necessária para que os médicos tenham condições de atender os seus pacientes, com garantia de condições de trabalho adequadas”, assinalou.
Após duas horas de intervenções na Assembleia Geral, os médicos aprovaram como propostas de encaminhamentos à Secretaria de Saúde do Recife: agendamento de reunião urgente com o secretário Jaílson Correia para apresentar o pedido de retorno imediato da vigilância; medidas de controle do fluxo de pessoas, instalação de câmeras de segurança; melhoria na iluminação externa, além de apoio institucional jurídico aos servidores vítimas de violência.
Fonte: Simepe