A vice-presidente da Federação Médica Brasileira e presidente do Sindicato dos Médicos de Tocantins, Janice Painkow, divulga nota de repúdio a respeito do atentado com arma de fogo contra médico plantonista no hospital Regional de Paraíso (HRP). O episódio aconteceu na terça-feira, 3 de maio, e a entidade confirma que vai acompanhar o caso e cobrará dos órgãos competentes a apuração da responsabilidade do agressor.
De acordo com as informações, um agente penitenciário foi detido suspeito de sacar uma arma e apontar para o médico para exigir mais urgência no atendimento do filho de dois anos.
Nota de Repúdio
O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) na pessoa de sua presidente, Janice Painkow, e a assessoria jurídica da entidade acompanharam durante toda a terça-feira, 3/5, o registro da ocorrência policial decorrente do atentado, com arma de fogo, contra a vida de um médico plantonista no Hospital Regional de Paraíso.
A entidade repudia veemente o desequilíbrio de um agente policial e servidor público ao atentar contra a vida do profissional e, por extensão, de pacientes e outros profissionais de saúde na unidade.
O sindicato ressalta que já oficiou a Secretaria da Saúde inúmeras vezes cobrando ações que garantam a segurança nos hospitais do Estado, mas a gestão se mostrou inerte, e o que se vê é a crescente vulnerabilidade dos profissionais ante o descaso da gestão em providenciar medidas que protejam e garantam a integridade dos profissionais da saúde no exercício diário de atendimento aos pacientes.
O SIMED-TO vai acompanhar o caso, cobrando dos órgãos competentes a correta apuração da responsabilidade desse agente, que ao reincidir em atos de violência demonstra não ter o preparo e o equilíbrio necessários para seguir em suas funções policiais que incluem o porte de arma pertencente ao poder público.
A entidade também cobra da Secretaria da Saúde as medidas para que seja efetivada a segurança necessária nos hospitais públicos.
Janice Painkow
Presidente
foto: Lia Mara / Jornal do Tocantins