Na quarta-feira 30 de julho, a Federação Médica Brasileira marcou presença na reunião da Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL), representada pelo presidente Fernando Mendonça, para tratar de um tema que atravessa fronteiras profissionais: a pejotização desenfreada que vem corroendo direitos e precarizando relações de trabalho em todo o Brasil.
A pauta não poderia ser mais urgente. Não só médicos, mas também fisioterapeutas, médicos veterinários, farmacêuticos, advogados, engenheiros, professores e tantos outros profissionais liberais têm sido alvos de uma manobra que vende a ilusão da autonomia, mas entrega vínculos frágeis, ausência de garantias e sobrecarga sem limites.
Fernando fez uma intervenção incisiva, denunciando a falsa liberdade da PJ e os contratos cada vez mais irregulares que têm substituído concursos, vínculos CLT e contratações públicas com responsabilidade. “O momento exige coragem para expor o que está por trás desse modelo: redução de custos às custas da dignidade profissional”, destacou.
A Federação aproveita este espaço estratégico para construir pontes entre o debate nacional e a realidade médica, propondo o aprofundamento da discussão sobre vínculos precários e colocando na agenda a defesa de um trabalho médico ético, legal e protegido.
“Essa luta não é isolada. É da classe médica. É dos profissionais liberais. E é da sociedade.
A Federação Médica Brasileira segue firme ao lado daqueles que não aceitam trocar direitos por insegurança”, encerra Fernando.