Os médicos e demais profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Goiânia, se reuniram, nesta terça-feira (18), para mais uma assembleia da categoria. A reunião aconteceu em frente ao Ministério Público do Estado de Goiás. Estiveram presentes, além de representantes do Simego, diretores do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde/GO), do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg) e da Associação dos Servidores do Samu.
Após amplo debate, os presentes deliberaram pela continuidade do movimento grevista. Dentre as reivindicações da categoria estão: retirada da proposta de terceirização dos serviços do Samu, bem como, contratação de médicos via empresas, melhoria de condições de trabalho, convocação dos aprovados no concurso público (Edital 001/2020), garantia da qualidade do atendimento à população.
Para a presidente do Simego, Franscine Leão, a mobilização dos profissionais tem tido avanços significativos, contudo é preciso continuar lutando até que as reivindicações sejam completamente atendidas. “Na semana passada conseguimos uma vitória importante: a decisão do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), que suspendeu o processo de terceirização do Samu. Entretanto, sabemos que a Prefeitura não desistiu desse modelo de gestão. Precisamos estar vigilantes e mobilizados para conquistar nossos objetivos. O Samu Goiânia foi criado como uma das mais importantes ferramentas de socorro para a população, atualmente está sucateado e agora é ele quem nos pede socorro”, analisou.