O Sindicato dos Médicos do Pará vem a público manifestar sua solidariedade e apoio ao movimento que vem sendo realizado por profissionais que prestam serviços para a Prefeitura de Belém na luta por remuneração digna.
Os servidores reivindicam o pagamento do salário mínimo, na data do vencimento base; reajuste do vale-alimentação, calculado segundo o Dieese; bem como o pagamento dos salários dos professores de acordo com o piso salarial previsto nacionalmente. Segundo os servidores, a prefeitura de Belém não reajusta os valores há quatro anos.
Profissionais de diversos setores pedem melhorias nas condições de trabalho e remuneração, entre eles os das secretarias de Educação, Administração, Economia, Saúde, Economia, Obras e Saneamento. O movimento inclui ainda trabalhadores da Fundação Bosque (Funbosque), Agentes Comunitários da Saúde e Combates a Endemias, Guarda Municipal, Funpapa, além dos profissionais que atuam nos Prontos Socorros da 14 de Março, do Guamá e Unidades de Pronto Atendimento (Upas).
Na última semana, 25 mil servidores da prefeitura de Belém cruzaram os braços reivindicando seus direitos. Nesta terça-feira (26), as manifestações voltaram a ocorrer em frente à Secretaria Municipal de Administração (Semad), na Avenida Almirante Barroso.
O Sindmepa divulgou, no início de março, informações sobre a discrepância entre os valores pagos pela Prefeitura de Belém aos médicos concursados e temporários dos Prontos Socorros da capital. Entre 2015 e 2016 a prefeitura passou a contratar, regularmente, médicos temporários para desempenhar as mesmas funções e escalas de Plantão dos médicos efetivos. Porém, com valores bem acima dos vencimentos pagos aos concursados.
Para o Sindmepa, a manobra reforça a necessidade de definir um piso salarial para a categoria médica.
A defesa de remuneração justa e condições de trabalho dignas é também uma luta pela qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade.
Essa luta é de todos.