O andamento da proposta de criação de uma carreira de estado para os médicos — uma das bandeiras do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) — foi debatido no final da manhã desta segunda-feira, 6, com a participação do diretor do Simers, Rógerio Cardoso, da assessora especial do gabinete da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Iracema Castelo Branco, e da subsecretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da pasta, Ana dal Ben. A agenda foi realizada na sede do Centro Administrativo Francisco Ferrari (Caff).
Durante a reunião, a assessora ressaltou que o governo está debruçado sobre a pauta, para reestruturar a carreira devido à dificuldade de atrair médicos para suprir as carências do quadro, buscando, até mesmo, experiências de outros estados. “Nos foi garantido que estão sendo analisadas todas as perspectivas, incluindo a proposta já apresentada pelo Simers e que inclui a carreira específica para psiquiatra, pois o estado vai ficando sem especialistas e sem bons profissionais porque não se remunera adequadamente. Recentemente, tivemos o exemplo do concurso estadual para o Hospital Psiquiátrico São Pedro, no qual a baixa remuneração não atraiu os profissionais”, afirmou Rogério, que também é integrante do Núcleo de Psiquiatria da entidade (NuPsiq – Simers).
O diretor ainda ressaltou que a necessidade de uma carreira de estado, incluindo a específica para médicos psiquiatras, busca reverter o atual cenário de precarização das relações de trabalho médico ao garantir segurança funcional e mecanismos de progressão na carreira. Desta forma, viabilizar uma remuneração compatível à formação e à responsabilidade da atuação.