Médicos da Unidade de Pronto Atendimento da Terra Firme também anunciaram que irão paralisar as atividades devido ao atraso de pagamento. Segundo os médicos, os pagamentos têm sido realizados com um valor menor que o das outras Unidades de Pronto Atendimento.
Além disso nos últimos três meses os honorários têm sido pagos com atraso, em media, de 90 dias. “Tornando-se uma situação insustentável financeiramente para os médicos que prestam serviço à municipalidade, que precisam prover as necessidades e o sustento de seus lares”, afirma o documento.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou “que os repasses para a empresa InSaúde estão programados para serem realizados até esta sexta-feira, 20. Sobre atrasos e regularização de salários, a empresa deverá dar um retorno aos profissionais vinculados e contratados por ela para atuar nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Marambaia, Jurunas e Terra Firme”.
O Sindmepa espera que o prazo seja cumprido e os pagamentos sejam regularizados para que a população de Belém não seja prejudicada com a redução no atendimento.
“Não podemos eximir a Sesma da responsabilidade da terceirização do serviço público de saúde. Os médicos trabalham para o serviço público, portanto, a Sesma é responsável pelo descaso nessas condições. O atraso no pagamento das terceirizadas recai sobre a responsabilidade da gestão”, afirma o Diretor de Comunicação do Sindmepa, Wilson Machado.
Fonte: Sindmepa