O equipamento que fica em Caruaru, Agreste Pernambucano, está atuando com número de pacientes além da capacidade máxima, acomodados em macas pelos corredores da unidade
Em visita de vistoria ao Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, na tarde desta quarta-feira (23), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) constatou a situação caótica em que se encontra o equipamento que atende as demandas de saúde da população do Agreste Pernambucano. A superlotação de todas as alas do equipamento tem provocado a exaustão da equipe de médicos que atuam no local. O Hospital que conta com 105 leitos de emergência estava com 197 pacientes no momento da visita do sindicato. Setenta destas pessoas encontravam-se sobre macas baixas dispostas pelos corredores e salas de observação. Estiveram na visita representando o Simepe a vice-presidente da entidade, Ana Carolina Tabosa, e o diretor sindical, Robson Miranda.
Segundo a vice-presidente, Ana Carolina, a situação do HMV é complexa e o estado em que o equipamento se encontra o coloca na mesma situação que outras unidades da capital do estado. “A situação que vemos em equipamentos de grande porte da capital como os hospitais da Restauração, Getúlio Vargas e Barão de Lucena, se repete aqui no Hospital Mestre Vitalino. A ausência de um hospital de retaguarda tem provocado uma superlotação neste hospital e, consequentemente, uma série de problemas na rotina do equipamento que está trabalhando acima de sua capacidade. Algo que nós lamentamos e assumimos o compromisso com os colegas de cobrar da gestão estadual de saúde, soluções imediatas visando contribuir com a qualidade de assistência de saúde ofertada à população”, destacou Ana Carolina.
De acordo com a Organização Social que gere o HMV é necessário uma repactuação com o Governo de Pernambuco para que sejam promovidas algumas melhorias na unidade. O Simepe reafirma seu compromisso com os colegas médicos e seguirá cobrando da gestão pública de saúde as iniciativas necessárias para que sejam promovidas as melhorias no hospital.
Fonte: Simepe