Com a participação de representantes da FMB, AMB, CFM, Congresso Nacional, associação de universidades e estudantes de medicina, foi realizado em 28 de agosto, em Porto Alegre, o simpósio O que queremos para a Educação Médica no Brasil, evento organizado em parceria do SIMERS e FMB.
“Foi um evento muito importante em que discutimos a temática do ensino médico que preocupa tanto as nossas entidades representativas. Não só fizemos um diagnóstico, uma avaliação de cenário que nós já temos feito nos últimos anos, mas retirando aqui propostas concretas, que vamos fazer de forma articulada nos próximos anos para enfrentar esse cenário de prejuízo a uma formação médica de qualidade”, destaca Fernando Uberti, secretário Jurídico da FMB e diretor do SIMERS.
O evento foi divido em blocos e no primeiro tempo, após a abertura pelo presidente do Sindicato gaúcho, Marcos Rovinski e apresentação do cenário do ensino médico no país e panorama institucional, por Uberti, o evento iniciou com o tema Educação Médica: diagnóstico e terapêutica na visão das Entidades Nacionais. A conselheira federal Tatiana Bragança, o presidente da AMB, César Fernandes e o presidente da FMB, Tadeu Calheiros reafirmaram a posição de cada entidade em relação à formação médica. O deputado federal Osmar Terra participou deste bloco de maneira on-line, confirmando sua posição em defesa da qualidade da formação médica.
No bloco Guerra de liminares – o lobby nos tribunais, o mercado de vagas e a ADC 81, o advogado Aníbal Souza (Áfya) e o médico Silvio Pessanha Neto (Associação Nacional de Universidades Particulares (ANUP)), apresentaram o cenário do lado das escolas e com dados relevantes, seguiram a linha
Antes das deliberações sobre o tema, o bloco A política como instrumento da Medicina: como atuar no Congresso Nacional?, teve a participação dos médicos integrantes da Frente Parlamentar da Medicina senador Hiran Gonçalves, os deputados federais Luiz Ovando, Pedro Westphalen e Zacharias Kalil. Todos falaram sobre a atuação no Congresso frente às demandas da categoria e expuseram a preocupação com a formação médica no Brasil, que inclui os acadêmicos, o egressos e também, a residência médica.
Ao final do dia, foi realizado um debate importante e encaminhamento de propostas para debate nas instâncias que poderão contribuir para aprimoramento desse debate.
“Entendemos que criamos um caminho para o ensino médico de mais qualidade que vai representar uma assistência em saúde qualificada à população. Esse debate passa obrigatoriamente pelas esferas políticas. Precisamos ser melhor representados e ocupar os espaços de debate que afetam a medicina”, aponta o presidente da FMB, Tadeu Calheiros.
Jefferson Bernardes/ Agência Preview