Aguardamos resposta do governador sobre nosso pleito para sustar a proposta do corte do complemento salarial pago aos médicos efetivos do HGE. Ouvimos os colegas numa assembleia realizada em nosso sindicato (foto acima), e em seguida tratamos dessa pauta com o próprio diretor do hospital, Fernando Melro. O Sinmed não admite que o enxugamento de despesa e/ou adequação financeira do Estado seja obtida às custas do sacrifício da classe médica, cujo trabalho gera receita à instituição. Além do mais, não é justo haver um nivelamento salarial que cause perda. É absurdo falar em diminuição da carga horária para justificar possível economia. Sabemos que a demanda de atendimento no HGE é crescente, portanto, é totalmente descabido que se subtraia qualquer fração da jornada de horas. Se com o quadro atual, já existe sobrecarga, imagine havendo redução. Os gestores devem poupar os setores essenciais quando pensar em enxugar custos. Com certeza há outras vias para se atingir a meta pretendida sem afetar a qualidade da assistência à saúde da população.
REAJUSTE
Como se não bastasse o problema no HGE, encerramos a semana sem definição do reajuste dos servidores da rede estadual. Na última rodada de negociação pouca coisa mudou. As lideranças pleitearam o repasse de 5.79% de uma só vez, na folha de setembro, mas o governador manteve o fracionamento. Ele apenas antecipou os 3% para setembro e deixou os 2.79% para janeiro, com possibilidade de pagar em dezembro, dependendo da receita. O processo de negociação continua aberto.
Fonte: Sinmed-AL