Nesta terça-feira (13), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), representado pelo diretor Rodrigo Rosas, realizou uma importante reunião com os médicos obstetras plantonistas do Hospital Arnaldo Marques. O encontro aconteceu de forma híbrida, com a participação presencial no Simepe e online.
Durante a reunião, os médicos apresentaram uma série de problemas enfrentados na unidade hospitalar. Um dos principais pontos discutidos foi a escala de plantão, que está em déficit em relação à previsão ideal para o hospital. Embora a previsão seja de quatro médicos obstetras por plantão, frequentemente os plantões são realizados com apenas dois profissionais, devido a sete afastamentos por licença maternidade e licença médica. Além disso, os médicos são responsáveis por fazer transferências quando necessário, o que agrava ainda mais a defasagem na escala.
Outras questões relatadas incluem a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, como roupas de trabalho e roupas de cama para o “estar médico”. Além disso, a unidade enfrenta a ausência de telefone fixo para comunicação entre os setores e para outros locais, bem como a falta de acesso à internet. Os médicos também destacaram a carência de estacionamento exclusivo para profissionais, uma vez que frequentemente o estacionamento do hospital é ocupado por acompanhantes e estudantes, além de mencionarem a falta de segurança no local.
Ao final da reunião, o Simepe informou que já enviou um ofício à Secretaria de Saúde do Recife e à gestão do Hospital Arnaldo Marques, solicitando uma reunião para tratar das demandas apresentadas pelos médicos. O sindicato reforçou seu compromisso em acompanhar de perto o desenrolar dessa situação e tomará todas as medidas cabíveis para garantir que a policlínica ofereça condições ideais de trabalho e atendimento aos profissionais médicos.
O Simepe reafirma seu compromisso em defender os direitos e interesses dos médicos, lutando pela melhoria das condições de trabalho e pelo fornecimento adequado de recursos e estrutura nas unidades de saúde.
Fonte: Simepe