Nesta quarta-feira (17), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), representado pela vice-presidente Ana Carolina Tabosa, o diretor Erton César e o advogado da Defensoria Médica (DFM), João Moreira, reuniu-se com representantes da superintendência do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina.
Durante a reunião, a superintendência do HU explanou algumas medidas emergenciais e de contingenciamento que foram realizadas até o momento para desafogar a crítica situação do hospital, como a solicitação de nomeação de novos médicos para ocupar os plantões da neurocirurgia, o avanço na questão da vaga zero da especialidade e a diligência da residência da Univasf.
Superlotação, grande déficit de plantonistas (há dias em que não há nenhum), sobrecarga de trabalho dos neurocirurgiões, além da falta de condições de trabalho são alguns dos pontos enfrentados na emergência do HU. “Diante dessa grande crise, oficiamos o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) para realizar fiscalização no serviço com vistas à interdição. Essa medida extrema é necessária para salvaguardar o ato médico, até que as autoridades competentes promovam as condições da reativação do serviço de neurocirurgia no HU”, explicou Ana Carolina Tabosa.
Um dos fatores que também foi abordado durante a reunião como um dos principais pontos que dificultam o atendimento no hospital, é a ausência de uma rede de urgência e emergência mais ampla. Lembrando que o HU atende a rede PEBA, na qual engloba 53 municípios e cerca de 2 milhões de habitantes.
O Simepe reitera que continuará com o movimento junto aos médicos neurocirurgiões e vai intensificar a cobrança ao Cremepe pela interdição do HU; assim como a mesa de negociação permanente com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES). “Petrolina é uma região que precisa e merece respeito. Vamos seguir com as demandas para conseguir mitigar os problemas e obter uma melhor resolutividade para este cenário”, ressaltou a vice-presidente.
Fonte: Simepe