Na noite desta quinta-feira (11), o Simepe, representado pelos diretores Álvaro Campos, Mário Lins, Carlos Eduardo Cunha, Adilson Morato e Rodrigo Rosas, além do advogado da Defensoria Médica do sindicato, Diógenes Souza, realizou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com os médicos do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe). A pauta girou em torno da proposta sugerida na última reunião do GT de reestruturação do sistema, referente ao pagamento dos honorários médicos e, após votação unânime dos participantes da assembleia, a decisão de paralisação dos atendimentos médicos.
Embora os gestores do governo tenham alegado que a proposta poderia ser reavaliada (abatimento de 40% do valor e parcelamento em até 24 meses do pagamento restante), o Simepe e os médicos do Sassepe ressaltaram que qualquer redução de valor será considerada inviável. “É uma proposta incabível, que vai na contramão do que é direito dos médicos que prestam serviço ao Sassepe. O passivo de 2022 é muito grande e deveria ser pago de forma corrigida e não com desconto. Estamos falando de profissionais que trabalharam duro e ficaram sem receber por isso. É desumano! Diante disso, está na hora de partir para um posicionamento mais severo”, enfatizou Mário Lins.
O Simepe notificará o Sassepe e dará o prazo de 30 dias para resposta. Após isso, se o retorno não for efetivo, os médicos irão paralisar os atendimentos – continuando somente os serviços de urgência e emergência.
O sindicato seguirá vigilante nos desdobramentos deste movimento e ressalta que a sua Defensoria Médica estará à disposição para colaborar no que for preciso durante o processo.
Fonte: Simepe