Na noite desta segunda-feira (3), o Simepe, representado pela secretária-geral Claudia Beatriz e a secretária de assistência ao associado Malu David, participou de reunião com os médicos obstetras do Hospital Agamenon Magalhães (HAM). Uma série de problemas foram relatados durante o encontro, como: superlotação, enorme demanda da emergência com muita burocracia no internamento, ausência de suporte de ultrassonografia nos fins de semana e feriados, falta de privacidade e de enxoval para as pacientes.
Além disso, os obstetras do HAM também enfatizaram o descaso com a estrutura física e mobiliário do centro obstétrico, a exemplo do sistema hidráulico com defeito, a mesa de parto quebrada e a dificuldade para ter uma sala de cesárea em condições adequadas. A obstetrícia encontra-se numa situação lamentável e muito vergonhosa, com uma higiene precária que acaba deixando as mães expostas e sem nenhuma dignidade. Um ambiente insalubre, de sobrecarga profissional, elevado estresse que leva o médico ao adoecimento.
A secretária-geral, Claudia Beatriz, recebeu todo o relato com indignação e afirmou que, o primeiros encaminhamento a ser tomado neste momento será a marcação de uma reunião com a direção do Agamenon. Apresentar a pauta e proposições aos gestores locais e, com isso, solicitar a elaboração de um calendário de ações. E para os pontos que extrapolam a gestão do serviço, levar para discutir com a secretaria de saúde do estado.
“Nós estamos diante de problemas que podem ser solucionados de forma mais simples e rápida, como a questão do provimento de enxoval, da reorganização dos plantões e do preenchimento do e-SUS e declaração do acompanhante, pela direção e coordenação da maternidade Mas também sabemos que tem problemas que podem levar mais tempo, como a reestruturação física. Para isso é necessário que haja um cronograma com prioridades e prazos e é isso que vamos cobrar da diretoria do HAM e da SES, explicou
O Simepe seguirá atento, cobrando e acompanhando todos os desdobramentos deste cenário.
Fonte: Simepe