O prefeito de Maceió achou pouco os 1.300 cargos comissionados que encontrou no município, e com a Reforma Administrativa criou mais 1.160, totalizando agora 2.416. O volume absurdo gera trágicas consequências. Uma delas: como apenas os efetivos podem contribuir com o Iprev, teremos inevitavelmente um ônus pesado com o repasse obrigatório do desconto previdenciário desse pessoal para outro regime de previdência (INSS). Ou seja, sai caro demais manter essas vagas temporárias que são distribuídas com fins eleitoreiros. Enquanto isso, o corpo efetivo vai chegando perto da aposentadoria, ficando cada vez menor, sem que o gestor faça novo concurso ou convoque reserva do último certame. A questão é saber quanto entra de recursos no Iprev e quanto sai? Há fundo suficiente para garantir novos benefícios a quem tiver direito?