Dando seguimento a pauta sobre a crise do IPE-Saúde, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, participou de reunião promovida pela Fessergs (Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado do Rio Grande do Sul), em conjunto com diversas entidades médicas, tais como Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul) e Federação RS (Federação das Santas Casas Santa Casa e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS).
O intuito da reunião, realizada na manhã de terça-feira, 7, é a organização de propostas que serão apresentadas ao Instituto, em reuniões futuras. Aos participantes, o presidente do Simers reiterou a necessidade de evoluir nas questões que englobam a tabela de procedimentos do IPE-Saúde, sem atualização desde 2011. “O que acredito como saída é a aplicação da Tabela CBHPM. Os médicos estão sendo prejudicados há mais de uma década. Não existe categoria que tenha ficado tanto tempo sem reposição ou correção de seus honorários. A categoria, mesmo sendo prejudicada, não cruzou seus braços aos beneficiários, e seguiu atendendo o funcionalismo e seus dependentes, mesmo tendo, muitas vezes, procedimentos e consultas glosadas pela Autarquia”, disse Rovinski.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), emitiram uma Carta Aberta à Sociedade Gaúcha, no início de março, trazendo transparência a situação, bem como repor a verdade aos ataques que toda a categoria médica gaúcha vem sendo submetida, por condutas isoladas. O Simers reitera seu compromisso de defender o médico e a saúde, e reafirma que seguirá atuando em diversas frentes e na promoção de ações que visam à evolução positiva deste quadro que envolve o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE-Saúde) e a categoria médica, que vão além da pauta pecuniária, mas também em questões que incluem a reforma administrativa da instituição e a transparência dos diversos processos.
Fonte: Simers