O INTS e a MT Mais Saúde encaminharam ofício ao Sindicato dos Médicos confirmando a realização do repasse
Os médicos que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município de Caucaia suspenderam a paralisação das atividades, que começaria no último sábado (11), após o recebimento dos pagamentos atrasados. Os salários foram efetuados na sexta-feira (10).
O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) e a MT Mais Saúde encaminharam ofício ao Sindicato dos Médicos, na última segunda-feira (13), confirmando que os repasses dos meses de dezembro e janeiro foram realizados na sexta.
A situação, no entanto, só foi resolvida após intermediação do Sindicato dos Médicos do Ceará que, novamente, notificou o município de Caucaia e a Procuradoria Geral do Município, informando sobre a decisão de paralisação. A entidade ressalta que este já é o segundo mês consecutivo que os médicos decidem paralisar por falta de pagamento.
“Essa é uma situação que, infelizmente, vem acontecendo com muita frequência. Pelo segundo mês seguido, os profissionais decidem paralisar e só então o município começa a pagar. Queremos a garantia que estes profissionais sejam pagos em dia, sem prejuízos aos seus trabalhos e ao atendimento à população”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
Entenda
Os médicos de Caucaia estavam com os salários de dezembro em atraso. No dia 05 de janeiro, a nota fiscal foi emitida e no dia 04 de fevereiro completou 30 dias, mas os pagamentos ainda não haviam sido efetuados.
A decisão de paralisação foi tomada após deliberação em Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida no dia 08 de dezembro de 2022, onde, caso houvesse novamente o atraso no pagamento, e passado o prazo de 30 dias após a emissão da nota fiscal, os profissionais informariam a suspensão parcial das atividades em 72 horas enquanto permanecer a ausência de pagamento.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reforça a necessidade de o município de Caucaia regularizar, o mais breve possível, as demandas dos profissionais.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará