Entidades sindicais se reúnem com representantes da PMF para discutir o complemento de 4,72% da reposição salarial dos servidores municipais
Na manhã desta quarta-feira (01), o Sindicato dos Médicos do Ceará e demais entidades sindicais estiveram na Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) em grande ato unificado pela reposição salarial dos servidores municipais de Fortaleza. O objetivo do ato era pressionar a gestão municipal pelo complemento de 4,52% do reajuste salarial do ano de 2023.
Após o ato, representantes das entidades sindicais foram recebidos na Sepog para uma reunião onde foram apresentados dados da prefeitura mostrando a receita anual do órgão. Segundo a PMF, o percentual aprovado de 5,79% foi o que se adequou ao orçamento anual para o exercício de 2023, cujo valor chega a 9,6 bilhões. Ainda conforme a PMF, os pisos salariais implementados e a revisão do vale alimentação oneraram mais o orçamento que comprometeu o reajuste.
“É inegociável que o prefeito Sarto tenha nos oferecido um percentual abaixo do que foi pleiteado. Nós precisamos mostrar a nossa força, pois o prefeito não consegue governar sem o servidor. Se ele fez essa objeção ao reajuste que pedimos, nós queremos que, no mínimo, todas as categorias tenham os seus PCCS aprovados”, destaca Dra. Thaís Timbó, gerente jurídica do Sindicato dos Médicos do Ceará.
O governo municipal ainda rejeitou a revogação do decreto que limita o benefício do auxílio refeição para quem ganha mais de seis mil reais.
Pautas discutidas
As entidades também debateram demais pautas das categorias, como a modernização dos PCCS, onde a Prefeitura de Fortaleza apresentou diretrizes destacando a impossibilidade de haver aumento de despesa. Com relação a concursos públicos, a PMF apresentou um calendário com diversas fases para categorias específicas.
Na reunião não houve nenhuma abertura para negociação por parte do governo municipal. As entidades sindicais irão se reunir para debater sobre os próximos passos, ficando mantidas as mobilizações a fim de continuar pressionando o governo.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará