Os médicos vinculados à rede municipal de saúde de Petrolina reuniram-se virtualmente em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), na manhã desta quinta-feira (02), com representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), os diretores Adilson Morato, José Alberto e Rodrigo Rosas, além do advogado da Defensoria Médica (DFM), João Moreira Filho. Na ocasião, definiram as prioridades da pauta de reivindicações para este ano, com base nas maiores dificuldades dos profissionais.
Em 2022, após denúncias do Simepe e dos médicos, a gestão de saúde passou a abastecer mais efetivamente as farmácias das unidades, reduzindo a falta de medicamentos e insumos básicos para atuação médica. Apesar de ter sido estabelecido um acréscimo para ajudar nos custos daqueles que atuam na área rural, ainda é uma quantia irrisória se comparar com os gastos mensais para deslocamentos para os postos de saúde.
Também foi destacada a dificuldade que os médicos têm em prestar a assistência básica à saúde da população, tendo em vista que em Petrolina não há um hospital municipal. Dessa forma, os profissionais precisam atender às urgências e emergências dos moradores sem ter a estrutura adequada para os atendimentos.
A necessidade de estabelecer um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) foi apontada em ampla maioria, junto ao reajuste do salário base. Com as mudanças na gestão municipal, a categoria deliberou por marcar uma reunião com a entidade, representantes médicos e a secretaria de saúde de Petrolina para discutir estratégias referentes às melhorias necessárias para os profissionais e a rede de saúde. Uma nova Assembleia com a categoria será realizada dia 16 de março, às 9h, por videoconferência.
O Simepe segue atento visando conquistar todas as melhorias necessárias para a saúde de Petrolina, beneficiando os profissionais e a população.
Fonte: Simepe