A Justiça federal no Amazonas, por decisão da juíza Jaiza Maria Fraxe, declarou a inaptidão da empresa Unimed Manaus em exercer suas atividades. Solicitando à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a passar a carteira de 19 mil clientes para outra operadora.
De acordo com o processo, a Unimed Manaus sofreu uma decadência de serviços como resultado de consecutivas más administrações. Dos 100 mil planos de saúde da empresa que existiam em 2018, apenas 19 mil permanecem ativos.
“Conforme documentação da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), a Unimed Manaus leva em média 505 dias para pagar as clínicas e consultórios que atendem suas carteiras”, declarou a juíza em sua decisão.
A magistrada alega urgência no cumprimento de sua decisão por parte da ANS, para garantir aos usuários do plano, dignidade necessária em seus atendimentos, solicitação de exames e procedimentos. Além disso, a empresa está impossibilitada de realizar operações financeiras suspeitas, sob pena de ter suas contas bloqueadas.
Há um quadro caótico observado pela Justiça que está, segundo a decisão, impondo a determinação judicial. Os gestores da Unimed Manaus teriam abusado da boa-fé de seus clientes e parceiros que aguardam prazo nada razoável para receber atendimento. Alguns desses atendimentos são estendidos até, durante 2(dois) anos, o que seria absurdo, para um serviço de saúde ao qual o consumidor faz o desembolso, sem que tenha um retorno adequado.
O SIMEAM, frente a essa decisão judicial, vem a público alertar aos médicos sindicalizados que entrem em contato o quanto antes com nossa administração para alinhar as adequações das contribuições de agora em diante e outras providências cabíveis como direcionamento jurídico.
Fonte: Simeam