O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso(SIndimed-MT) Adeildo Lucena participou nesta quinta-feira(10) da Tribuna Livre na Câmara de Vereadores de Cuiabá.
Ele abriu a realidade dos médicos e a falta de respeito da gestão atual municipal com a categoria. “As pessoas acham que a classe médica é suficiente e vive uma vida boa. O médico não tem tempo nem de cuidar dos filhos, não tem tempo de ver amigos. Ele trabalha para caramba. E o mínimo é que tenhamos respeito por parte da gestão e salários em dia. E quando vamos na prefeitura, ela diz que está em dia. Mas os incentivos junto com o prêmio é a maior parte do salário”, denuncia Adeildo.
Adeildo denunciou que a prefeitura sempre atrasa os penduricarios que atrasam as vezes até 3 meses.
Outra denúncia foi sobre pessoa jurídica que Adeildo classificou que depois do que ocorre com os médicos contratados por firmas, só ‘a escravidão’. Essa as pessoas já entram sabendo que vai atrasar. Só que o médico que está na ponta trabalha 3 meses sem receber. Isso corresponde a mais de 50% do rendimento dos colegas.
“Há um interesse em beneficiar ex-gestores da secretária municipal de saúde. Parece brincadeira. Mas o cara entra lá fica 4 anos depois sai e monta uma firma para trabalhar em rede. A prefeitura não dá conta de contratar e contrata a empresa e corta os incentivos. A firma recebe o valor cheio e os incentivos vão para as empresas”, disse ele.
Adeildo disse que a população acaba prejudicada por contratação de empresas que contratam médicos sem qualificação.
“O prefeito não cumpre decisões judiciais. Tem 7 decisões que estão sem cumprimento. A secretária de saúde é honesta, mas não conhece o sistema único de saúde. As firmas cada vez mais aumentam. A empresa cuiabana contrata outras firmas que contratam médicos e querem que suportemos isso calados”, afirmou Adeildo.
Outra denuncia feita por ele foi que a prefeitura tirou 200 vagas do concurso público e repassa para as firmas. “Precisamos que a Câmara se posicione. O prefeito mente, apresenta números falsos”, comentou ele.
A vereadora Maisa deu apoio a Adeildo dizendo que a classe é cerceada por não ter insumos, pelas humilhações e a saúde está na UTI.
Fonte: Sindimed-MT