O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), representando pelo presidente Walber Steffano, participou na noite desta quarta-feira (19) da solenidade promovida pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), em comemoração ao Dia do Médico. Após dois anos de combate à pandemia de Covid-19, a autarquia homenageou os profissionais que atuaram na linha de frente pernambucana, com uma nova narrativa de celebração cultural, destacando a arte com literatura, fotografia e poesia, além do reconhecimento aos médicos que se formaram em medicina há mais de 60 anos. O evento comemorativo ocorreu na sede do Conselho, no Espinheiro. Compuseram a mesa: os presidentes Maurício Matos (Cremepe), Walber Steffano (Simepe); Hildo Azevedo (APM), Bento Bezerra (AMPE) e Tadeu Calheiros (FMB), além do representante da SES, Humberto Antunes.
Para a data, que é celebrada anualmente no dia 18 de outubro, o Cremepe produziu um livreto de cordel intitulado “Medicina: a arte de cuidar”, que foi escrito e recitado pelo oftalmologista e cordelista, Breno de Holanda, e transformado em vídeo, e-book digital, além da tradicional literatura de cordel impressa. A obra faz um resgate histórico da medicina no Brasil e em Pernambuco, pontua as figuras que se tornaram protagonistas nesta história, como o primeiro médico pernambucano, Correia Picanço, e a primeira médica formada no Estado, Maria Amélia Cavalcanti de Albuquerque. Um trabalho de alta qualidade.
Durante a solenidade também foi entregue o certificado de mérito aos médicos com mais de 60 anos de formação e contribuição à medicina pernambucana; o presidente Walber Steffano entregou alguns desses certificados. Vale ressaltar a exposição fotográfica “Pernambuco e seus encantos mil”, que conta com obras assinadas por médicos pernambucanos; alguns foram premiados por meio de concurso realizado pelo Cremepe. Na ocasião, também foi ministrada uma aula sobre fotografia e medicina pelo médico infectologista, Demétrius Montenegro. Com rico e histórico acervo fotográfico, o médico apresentou cinco janelas na linha do tempo que focalizam acontecimentos marcantes relacionados ao HIV. Ao final, homenageou as vítimas do vírus, com imagens impactantes, tendo como pano de fundo a música “The Show Must Go On”, de autoria da banda inglesa Queen, interpretada por Freddie Mercury, lançada em 1991, mesmo ano em que faleceu por complicações relacionadas à AIDS. No encerramento da solenidade, foi servido um coquetel aos presentes.