Na noite desta quinta-feira (29/09), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizou Assembleia Geral Extraordinária (AGE), sob a coordenação da secretária-geral, Claudia Beatriz Andrade, com os médicos contratados por entidades filantrópicas, Organizações Sociais (OSs) e hospitais particulares. A categoria decidiu continuar na luta nesse momento pelo Dissídio Coletivo, uma vez que não conseguiu fechar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Estão na pauta de reivindicações: reajuste salarial, condições adequadas de trabalho, direito aos intervalos intrajornadas e pagamento de horas extras,
Na atividade sindical híbrida (On-Line e presencial) estiveram presentes: a vice-presidente, Ana Carolina Tabosa e os diretores executivos Tadeu Calheiros (vereador do Recife), Eraldo Arraes, Rodrigo Rosas, Adilson Morato, José Tenório, Fernando Lilian Parra e Robson Miranda, bem como o advogado da Defensoria Médica (DFM), Diego Galdino.
Durante a reunião, foi apresentado o resultado da audiência (15/09), ocorrida no Ministério Público do Trabalho (MPT), onde lamentavelmente não se logrou o êxito almejado, no que diz respeito a mediação do MPT, para o fechamento de uma norma coletiva. O sindicato patronal/ Sindhospe, não apresentou nenhuma proposta conforme deliberação da ultima audiência de mediação; decorridos os 60 dias não foi elaborada uma proposta para apreciação pelo sindicato da categoria (Simepe).
Fica evidenciado que o Sindhospe não quer atender os pleitos da categoria médica, fato este que já decorre desde 2017, tendo sido a última CCT negociada em 2016.
O Simepe chama nova AGE, para o dia 13/10, às 19h, e alerta para deflagração de paralisação e não descarta a possibilidade de greve, por parte dos médicos.
Fonte: Simepe